16.8.09

Forever



Esta imagem mostra um torcedor fanático do Hamburgo visitando um túmulo ornamentado por flores que desenham o símbolo do clube.

O maior ativo de um clube de futebol, sem dúvida, é o torcedor. É a razão de ser deste esporte. Mesmo os clubes exclusivamente formadores de atletas só existem porque vendem para os clubes que possuem torcidas. Enquanto as empresas se desesperam para fidelizar clientes, os clubes de futebol possuem uma base fiél. Uma vez que conquistam a preferência de um torcedor, isto dura para sempre.
Uma pesquisa realizada em 2002, na Espanha, demonstrou que 73% das pessoas mudam a marca de automóvel na compra seguinte, 2% mudam de religião ao longo da vida, e só 0,05% trocam de clube. Isso significa 5 pessoas em 10.000!
Esta lealdade independe de resultados. Que o diga o Santa Cruz de Recife, eliminado da Série D e com a 2º melhor média de público do país em 2009. Ela se fundamenta em um processo de identificação do torcedor com o clube. A pessoa não torce para um time, ela é do time. Mas isto não significa que esta fidelidade não precise ser trabalhada.
No tripé da lealdade aplicada ao futebol, encontram-se: o conhecimento da outra parte ( quem são os torcedores, nível de satisfação, etc.); a interação (canais de contato e diálogo, presença nos estádios), e a compensação (descontos, brindes, reconhecimento e incentivo).
Não trabalhar a fidelidade da torcida não siginifica perdê-la. Siginifica sim, perder grandes fontes de receita de eternos torcedores.

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